sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Homossexualidade

Olá pessoal!

Ontem, em conversa com a minha mulher, falamos das expectativas que temos para o nosso filho/filha.

E surgiu em tema como lidaríamos com a possibilidade de ter um filho homossexual, entre outras hipóteses que fogem à (falta-me uma palavra melhor e sem querer ofender ninguém...) "normalidade".

Tenho para mim que todo o ser humano tende para a felicidade. Seja vivendo o presente, seja projectando a vida a 20 anos.
Como tal não acho que tenha direito de restringir a felicidade de outro, excepto se essa felicidade colidir com a minha.
E ter uma criança homossexual não está, de todo, incluído nesse caso.

Se o objectivo dos pais é ver os filhos felizes, não concebo que muitos escolham censurar de alguma forma algo que faz feliz o seu filho, até porque acho esse tipo de censura é apenas um adiar da felicidade para que esse ser humano está destinado.

Percebo que haja pais que, mais do que pensarem neles próprios, pensam mais como outras pessoas vão tratar os seus filhos sabendo que os mesmos gostam de pessoas do mesmo sexo.
Mas os tempos são outros e a sociedade também evolui quando os pais apoiam todas as decisões dos seus filhos que considerem levar à felicidade deles.

Por isso quero deixar aqui escrito algo que espero que os meus filhos leiam no futuro e sintam que têm no seu pai alguém que os apoiará sempre na busca da sua felicidade e os apoiará incondicionalmente em atingir toda a sua potencialidade. Sejam eles como forem a nível de sexualidade.



Beijos e abraços,
AR


PS: já agora afirmo aqui que apoio fortemente que as crianças todas merecem ser felizes no seio de uma família, via adopção. E muita dessas famílias são casais homossexuais.

2 comentários:

  1. Para mim a única coisa que me aflige neste tema é precisamente isto: "...como outras pessoas vão tratar os seus filhos sabendo que os mesmos gostam de pessoas do mesmo sexo."
    Descobri "recentemente" que há para aí pessoas muito más e gostava que o meu filho continuasse "inocente" durante muito tempo.

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    1. Mas a questão é mesmo essa: se efectivamente nos deparamos com um filho homossexual nao o podes colocar numa redoma até ele conseguir se proteger sozinho. Até pq dentro da redoma ele nao vai aprender a fazê-lo.
      A meu ver a única coisa a fazer é servir de ponto de abrigo quando alguém o magoar, sabendo que junto de nos ninguém lhe fará mal. Mas nao o escondendo do mundo mas sim servir de modelo de um mundo que se deseja mais tolerante (tolerante seja com o que for).

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